Número de grupos neonazistas aumenta significantemente no Brasil
De acordo com a reportagem apresentada “Grupos neonazistas cresce 270% no Brasil em 3 anos”, estudiosos temem que presença online transborde para ataques violentos apresentada pelo programa de televisão Fantástico no início do ano de 2022, existam cerca de 530 células extremistas no Brasil. Segundo a antropóloga, Adriana Dias, os neonazistas são a maioria entre todos os diferentes grupos extremistas, pregando o ódio e desrespeito aos negros, aos homossexuais e principalmente aos judeus. O Brasil é muito prejudicado por esse comportamento, segundo o jornal O Globo é o país onde o extremismo mais avança.
De acordo com uma reportagem apresentada pelo Fantástico no início de 2022, Estudos indicam que a ação de grupos neonazistas ou grupos que pregam a supremacia branca explora a falta de concordância contra a intolerância para avançar ainda mais. Uma investigação policial descobriu como esses grupos consolidaram seus seguidores por meio das mídias sociais. Uma ação do Ministério Público e do Grupo de Atuação Especial de Repressão à violação organizado do Rio de Janeiro confirmou que um dos grupos se preparava para ir além da internet com manifestações nas ruas. A operação ocorreu em dezembro de 2021 e, até o dia 14 de janeiro, foram denunciados indivíduos de sete estados, sendo quatro presos, três no Rio de Janeiro e um em São Paulo.
Itens encontrados em clubes neonazistas FONTE: G1
Conforme relatado por Adriana, hoje em dia estes grupos estão presentes em inúmeras regiões do Brasil. A região que teve o maior aumento foi o Centro-Oeste, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais também cresceram muito os grupos. Em São Paulo o número de grupos é de 137, tendo 51 deles na capital, sendo assim o estado com a maior presença destes. Santa Catarina é um dos estados brasileiros onde mais ocorrem notícias e relatos sobre os clubes neonazistas, estima-se um crescimento de 158% nos últimos 18 meses.
Em outubro de 2022 iniciou-se uma investigação sobre um clube neonazista criado por alunos da Universidade Federal de Santa Catarina. A UFSC, vai solicitar à Polícia Civil informações sobre os alunos da instituição presos por suspeita de neonazismo no estado de Santa Catarina, para que possam compreender melhor sobre a fundação e perpetuação desse movimento e seus participantes. O grupo de alunos possuía armas, munições, coletes, símbolos e capacetes nazistas, livros sobre Hitler e o que ele fez, dentre outros, segundo relato do G1.
No Brasil, a Lei nº 7.716 informa que Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de preconceitos de raça ou de cor. Diz também que é crime “praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”, tal como outras formas de divulgação do nazismo. Dessa forma torna-se possível a condenação destes adeptos a uns bons anos de prisão.
