Como o massacre da Guatemala afetou e afeta a população local até hoje
Em 1982, um dos ditadores da Guatemala, Efraín Ríos Montt, estava diante a uma revolta rebelde e comunista, então ele adotou uma técnica: ”drenar o mar onde os peixes nadam”, que se baseava em exterminar todas as vilas para eliminar qualquer indigena que estava ajudando ou se aliando a algumas guerrillas, mas como eles não sabiam quais estavam se aliando com os rebeldes, então por precaução mataram e dizimaram todas as vilas e pessoas nela, isso tudo foi para impedir de ser criado mais comunistas.
Hoje em dia tudo mudou, alguns indígenas que sobreviveram conseguiram restaurar as vilas que eles perderam sem incluir as pessoas, recentemente os indígenas entraram na justiça por genocidio, eles conseguiram prender o ditador da época e conseguiram que ele ficasse 50 anos por genocidio e 30 por crimes cometidos contra a humanidade, também tinham teorias que o ex-ditador era racista e por isso apelou um pouco mais.
O massacre começou depois que as forças armadas entraram escondidos disfarçados de aldeões e conduziram homens para uma escola e mulheres para duas igrejas, como eles não acharam nenhum comunista aparente eles começaram o massacre, eles queimaram as casas e plantações sem deixar nenhum resquício, mataram todas as pessoas da vila Plan de Sánchez, e isso aumentou a descriminação ao povo cultural indígena da Guatemala até hoje.
Uma coisa que o massacre impactou nos dias presentes foi o prejuízo cultural que a população de lá sente falta hoje, no momento do massacre uma vila inteira maia foi destruída e junto com ela várias mulheres e homens, dificultando o progresso e evolução maia, com poucos maias sobrando na Guatemala.
Uma pesquisa feita sobre a prisão do ex-ditador militar pela G1,ele afetou diretamente a população da Guatemala fazendo ela protestar sobre a segurança e paz do país, ele morreu recentemente, pelo oque acreditam foi um infarto. Mas bom, de acordo com o Cepal hoje a população indígena na Guatemala, principalmente a maia, ainda segue sofrendo de descriminação, mas eles já estão conseguindo seguir em frente e acabar com a injustiça na Guatemala.
