Casos de preconceito contra Judeus estão crescendo na Europa

Atos de preconceito contra os judeus vêm acontecendo desde 1096 até os dias de hoje

Protesto contra a definição de antissemitismo da International Holocaust Remembrance Alliance (IHRA) em Londres, Reino Unido em 4 de setembro de 2018. Jack Taylor / Getty Images

O antissemitismo já existia antes, durante e depois da Segunda Guerra Mundial, e vem sendo um problema até hoje, na Europa principalmente. Isso afeta os judeus, que levam todo o ódio contra os semitas. De acordo com a BBC News, judeus foram vítimas de assédio e no gráfico diz que mulheres, homens e crianças foram ofendidas ou ameaçadas por serem judeus.

Gráfico sobre o assédio antissemita. Fonte: BBC News

Os episódios de antissemitismo se tornaram tão comuns que a maioria das vítimas não se incomodam em relatar os incidentes, entre essas descobertas feitas pela Agência dos Direitos Fundamentais(FRA) da União Europeia(UE) estão: 89% dos 16.395 judeus entrevistados consideram que o antissemitismo na internet é um problema em seu país, 28% sofreram algum tipo de assédio por ser judeu nos últimos 12 meses; 2% foram agredidos fisicamente, 47% se preocupam com a possibilidade de serem vítimas de insultos ou assédio verbal de natureza antissemita nos próximos 12 meses; 40% têm receio de agressões físicas, 34% evitaram participar de eventos judaicos, pelo menos em algumas ocasiões, por temer pela segurança e 38% cogitaram emigrar nos últimos cinco anos por receios de segurança. 

A ameaça aos semitas levou ao extermínio de milhares de judeus, nos campos de concentração criados pela Alemanha Nazista. A presidenta da Comissão Europeia afirma que as gerações mais novas têm uma responsabilidade acrescida, para que a história da Segunda Guerra Mundial não se repita.

De acordo com o site BBC News, o debate do Partido Trabalhista Europeu sobre o antissemitismo teve dois efeitos principais para os estudantes judeus, diz a chefe da União dos Estudantes Judeus, Hannah Rose.

 “Uma é a normalização da retórica antissemita na esquerda – que é cada vez menos questionada; em segundo lugar, os estudantes não judeus acreditam que conhecem o antissemitismo mais do que os próprios judeus”, disse Hannah à BBC. Logo após, Hannah Rose deixou o Partido Trabalhista em setembro.

O antissemitismo é muito significativo – de um jeito ruim, na França, por exemplo: em um supermercado judaico foi alvo de ataques jihadistas, incluindo morte de reféns, em Paris em 2015. Mas isso não acontece apenas na Europa, vale lembrar que acontece em todos os lugares do mundo onde tem judeus, mas na Europa os números de antissemitismo são maiores, porque aconteceu a Segunda Guerra na Europa. 

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