Manifestantes vão às ruas de vários lugares pelo mundo para combater as mudanças climáticas e pedem apoio do governo alemão.
Jovem ativistas do ”Fridays for Future”, no dia 23 de setembro deste ano (sexta-feira), foram às ruas da Alemanha para manifestarem sobre as mudanças climáticas e pediram 100 bilhões de euros para o governo. Os ativistas estão de volta às ruas por causa do avanço do aquecimento global. As manifestações aconteceram também em grandes metrópoles como Berlim, Lisboa, Jacarta e Tóquio. Com faixas, cartazes e frases dizendo coisas como ”estamos preocupados com a crise climática”, os ativistas pretendem chamar a atenção para países mais pobres atingidos pelas mudanças climáticas.
O Fridays for Future foi criado no dia 20 de agosto de 2018 e é o movimento internacional de estudantes que faltam às aulas nas sextas-feiras para poderem participar das manifestações que pedem ações dos governos sobre as mudanças climáticas e pedem também que a indústria de combustíveis fósseis faça a transição para energia renovável. Uma greve global que aconteceu no dia 15 de março de 2019 reuniu mais de um milhão de ativistas. Esse movimento, “Fridays for Future”, foi criado pela sueca Greta Thunberg. Ela começou a manifestar-se após convencer seus pais a mudar seu estilo de vida para reduzir sua própria pegada de carbono.
Em 2018, Greta faltou às suas aulas para poder se manifestar sobre o aquecimento global. Muitos outros jovens se inspiraram na menina e começaram a se manifestar também, como alguns estudantes de outras comunidades, que se organizaram para fazer protestos semelhantes aos da garota. Greta fez muitas coisas, como adotar medidas para reduzir o impacto das crises climáticas, conseguir mudar os hábitos da sua família, convertendo seus pais ao veganismo,etc. Além disso ganhou dois prêmios, o prêmio Glamour Award for The Revolutionary, e o prêmio Shorty Award: Ativismo.
Greta Thunberg no discurso da COP 25 sobre as crises climáticas, em Madri, no ano de 2019. Fonte: Ansa Brasil
O movimento do Fridays for future mesmo na pandemia continuou com os seus protestos e manifestações de forma online, sempre lutando por um planeta melhor. O movimento parou de ir às ruas por um tempo, mas voltou, e está voltando e continuando aos poucos. “Estamos em greve em todo o mundo porque os governos não podem continuar fazendo tão pouco pela crise climática”, disse Darya Sotoodeh, uma das porta-vozes do grupo na Alemanha. “Pessoas em todo o mundo estão sofrendo com esta crise e vai piorar se não agirmos a tempo”, afirmou a menina.
