Intolerância religiosa no Brasil hoje

Números de denúncias de intolerância religiosa só tem aumentado no Brasil, desde o último ano.

O Brasil é um país considerado uma nação laica, ou seja, que permite a liberdade de crença ou manifestações ligadas a qualquer religião desde que isso não viole uma lei prevista pela constituição nacional, mas, apesar de toda essa liberdade proporcionada ao povo brasileiro, sempre houve pessoas que agiram de forma desrespeitosa com os demais integrantes da sociedade que seguem acreditando em doutrinas distintas. Estatísticas divulgadas pelo G1 apontam que as denúncias de intolerância religiosa desde o ano passado, 2021, aumentaram de forma considerável, tendo como vítimas mulheres, pretos e pardos em maior escala. Além de agressões físicas feitas pessoalmente, os alvos desse tipo de crime também sofrem virtualmente  com danos morais como ofensas e xingamentos. 

Fonte: Dados de pesquisa feita pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e divulgada pelo G1.

Dentre todos os casos que têm ocorrido, o de Carolina Viegas, 35, pode ser ressaltado como um exemplo de como esses tipos de discriminações podem afetar as pessoas. Com base em relatos da reportagem de Thaiza Pauluze, bastou a enfermeira ir buscar o ônibus para trabalhar, em certo dia, com vestes brancas e um colar de contas para ser acertada por uma latinha de refrigerante que foi lançada de dentro de um carro que passava no momento. As pessoas que estavam no automóvel gritavam coisas como: “macumbeira” e “isso aí é coisa do diabo”. A vítima do ataque, Carolina, prestou depoimento sobre o atentado dizendo: “Eu fiquei desnorteada. A partir desse dia, foi tirada de mim a liberdade de viver. Eu não podia mais ir a pé, né ? Passei a só andar de táxi, com medo, durante o preceito ( Período em que precisa vestir roupas específicas segundo a sua religião )”.Grande porcentagem dos acontecimentos que envolvem intolerância religiosa tem como alvo cidadãos que seguem crenças de matrizes africanas. Muitas pessoas não respeitam a religião de outra pelo simples fato de possuir uma origem um tanto quanto “incomum” dentro do meio em que vive, resultando em um reflexo negativo dentro da sociedade. Os brasileiros que são descendentes de africanos e seguem a religião passada hierarquicamente para si, acabam tendo medo de praticarem seus dogmas por questões de insegurança. 

Desde o segundo semestre de 2021, a Secretaria da Justiça começou a classificar as denúncias feitas por sujeitos que sofriam com o preconceito e atentados religiosos por religião. Durante um ano, em média, as crenças de matriz africanas lideraram a lista de acusações, tendo 57 registros no 2º semestre de 2021 e 44 no 1º semestre de 2022.

Fonte: Secretaria da Justiça e da Cidadania de SP

Sendo um conceito que viola totalmente os direitos humanos, o preconceito ou intolerância religiosa vem causando vários estragos no Brasil. As proporções que este assunto está tomando podem acarretar em vários pontos negativos na sociedade brasileira, como conflitos inter-religiosos, atentados, como o citado anteriormente e agressões verbais e fisicas. A conscientização sobre este tema é muito importante para que os cidadãos tenham capacidade de se defender e fazerem denúncias ou acusações de maus atos.

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Comparing and contrasting The Night Diary and throwback stories.

Veera Hiranandani and Peter Lerangis are two historical fiction writers who write  books about outstanding events, The Night Diary and Throwback. Readers of both books will notice similarities and differences between them. Despite being set in distinct moments, The First Kashmir War and the 09/11 attack, in both stories the authors try to portray the facts of disastrous conflicts caused by religious intolerance, adding a fictional plot throughout the main characters who are teenagers that narrate their perspective as people that experienced it. In the first book, The Night Diary, Nysha, the main character, an 11-year-old girl, lives near to the boarder that divides Pakistan and India during the Kashmir War and, due to the war, is very worried about to be attack by terrorist because of her family’s religion. She also talks about the sad reality of the people that live around her house, the results of the conflict and how the situation was precarious. On the other hand, “Throwback” contains more fiction, being the first book of a trilogy where the main character is a boy named Corey that can time travel. He decides to go back when the twin towers were destroyed.

    In several types of works that refer to similar themes, points of similarity can be observed. The novels under analysis, for example, have protagonists who are in the same age group, despite the stories taking place in different centuries. They tell how religious intolerance can be harmful added to the lack of empathy and the sadness that is caused by international conflicts  that often become aggressive. Nysha suffers from the grief of her mother as Corey with his grandfather’s and they find a way to discharge all this anguish. The girl writes messages  for her late mother in her diary, while saying about the aspects of the war that she is expecting and the boy just tries to remember  good moments that he had with his grandfather that also died.

  “The Night Diary” and “Throwback”, homewer there are different aspects among them too. Veera Hiranandani novels shed light on the old status of Indus Pakistan and why it was divided, presenting The Kashmir War facts that basically was the conflict between Indus that live in Pakistan in today’s days and Muslims that are situated in India. As the story progressed, the cause of the war was explained, having details like the shared interest in territory and dispute to establish a more predominant culture in the place on both sides. Nysha, the main character, has the misfortune like the other people around her to live near to the region of conflict between the two religious groups, and have to worry unfortunately just like her father who had to take care of a son and a daughter. After the war gets worse in the Pakistan territory, Nysha’s family become refugees and leave their homeland. The author could well represent the environment during this period on the Asian continent and the dire circumstances the humans had to submit .

   Throwback is a book narrated by a boy named Corey who gains a magical artifact from his grandfather after he dies. The boy use this magic object to time travel for all the trilogy, but in the first book that I have read in specific he use it to go to the 09/11 disaster era where he understand the motivations of the muslim men that destroyed the twin towers. He discovered that the Al-Qaeda motivations, the terrorist organization, was connected to the conflicts among american leaders and islamic fundamentalists, because the U.S.A integration in the constantly conflicts in the Middle East which envolve this guys and other religion people. A few days later, Corey attends the event and turns back to his normal life feeling bad for the victims.

    In conclusion, it should be noted that the two previously mentioned books are different books with distinct plots, but that have similar themes, despite the  internal message that both also pass about people’s awareness of religious intolerance. The Stories talks about empathy and how it can be important in conflict moments, being the first step towards reaching a consensus with those on the other side of the discussion. In most of the times rationality can open up ways out of the problems you wouldn’t want to face. And the main characters, Corey and Nysha, served to show that during the novels like teenagers who don’t let arrogance go to their heads as much as the adults present there, Muslims, Hindus and US government members.

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 Terrorismo em Moçambique é uma preocupação da população desde 2017

O terrorismo e sua realidade aterrorizante no país africano

Moçambique é um país localizado no sudeste da África, abrigando grandes reservas de petróleo, gás natural, carvão, ouro, bauxita e outros minérios. A língua predominante é o português. Moçambique está sendo alvo do terrorismo islâmico nos últimos anos.

  Os ataques começaram em 2017, o aumento no número de mortes tem deixado a população apavorada e com muito medo, de acordo com o site crbnacional.org.br , recentemente terroristas acabaram tomando um porto, após ataques em Mocímboa da Praia. Ataques terroristas vêm ocorrendo, sendo que em quase três anos, já houve conflitos armados em mais da metade dos 17 distritos da província de Cabo Delgado. Essa província se localiza no norte moçambicano, região que é considerada a mais perigosa em um dos países com mais brasileiros na África.

Casas destruídas na província de Cabo Delgado, região que é considerada a mais perigosa de Moçambique. Fonte: dw.com

Um bispo brasileiro, Dom Luiz Fernando Lisboa, de 64 anos, que mora em Moçambique desde 2001, é um dos poucos moradores da região de Cabo Delgado com coragem de conversar com a mídia internacional sobre o terrorismo no país. Segundo ele, os terroristas estão causando destruições no país, homens armados atacam muitas vilas e províncias: “Muitas vezes deceparam as cabeças, queimaram casas e comércio”, relatou o brasileiro para o site cbrnacional.org.br . Desde 2017 houve 823 conflitos armados em Moçambique, sendo 534 deles na província de Cabo Delgado. Além de 396 desses conflitos ocorrerem diretamente contra civis, de acordo com o site https://www.ihu.unisinos.br. Durante o período de terrorismo ocorreram 1678 mortos em todo o país, cerca de 1496 deles na província de Cabo Delgado, onde o bispo brasileiro atua em Moçambique.

Terroristas presentes na região de Cabo Delgado, no extremo nordeste do país. Fonte: plataformamedia.com

Apesar da região de Cabo Delgado ser rica em recursos naturais, como o gás, sua população está em apuros com o terrorismo na península, de acordo com o Alto Comissariado da ONU para Refugiados, (ACNUR), 424 mil pessoas precisam sair de áreas de conflitos, o presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, fala em torno de 570 mil pessoas deslocadas de áreas com mais conflito dentro do país africano, desde 2017.

Há mais de um ano, as forças do Ruanda e da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral ( SADC ) juntaram-se ao exército moçambicano para ajudar a combater os terroristas e libertar territórios ocupados, mas sempre houve novos ataques no país. O investigador moçambicano Borges Nhamirre, do Centro de Integridade Pública ( CIP ), disse que é preciso continuar a apoiar as ações militares para conter os ataques terroristas dentro de todo o país, mas também que haja diálogo por parte da população: “É importante aprendermos com a nossa história para acabar com este conflito em Cabo Delgado”, afirma Nhamirre para o site https://www.dw.com.

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 Ainda ocorrem fluxos migratórios do Vietnã para os EUA nos dias de hoje

   Muitos vietnamitas estão nos EUA devido aos familiares que migraram para o país na época da Guerra do Vietnã

Na época da Guerra do Vietnã, muitas pessoas migraram para os EUA, buscando refúgio da situação e melhores condições de vida, levando a 2.2 milhões de vietnamitas a migrarem para o país.Los Angeles é a cidade nos EUA com o maior fluxo migratório de pessoas do Vietnã. Portanto, ainda 25 anos depois da Guerra do Vietnã ocorre a circulação de vietnamitas nos EUA.Mais de 26.000 de vietnamitas migram para os EUA. Além disso, eles acabam não tendo condições financeiras para migrarem legalmente, por isso enviam algum familiar, fazendo com que familiares vietnamitas-estadunidenses possam visitar suas famílias praticamente todo ano no Vietnã. 

De acordo com o site “New York Times“, Nguyen Xuan Hien,de 74 anos, disse:”Eu iria para os EUA se tivesse dinheiro”, quando estava levando a sua neta, para encontrar com os seus pais em New Orleans, nos Estados Unidos.Os imigrantes dizem que eles migram para os EUA para irem atrás de um sonho americano de prosperidade e educação, sendo uma triste situação até para os próprios vietnamitas terem que encarar a realidade de pobreza.

“Vai sobreviver a todos nós,acho que ninguém em 1975 pensou que duraria mais do que alguns meses ou alguns anos. Mas aqui estamos, todos esses anos depois, vendo não apenas os últimos vestígios, mas uma nova manifestação dessa migração.”afirma W. Courtland Robinson, autor de um livro recente sobre o êxodo de refugiados do Vietnã.

A população imigrante vietnamita é o quarto maior grupo de imigrantes asiáticos nos Estados Unidos, depois da Índia, China e Filipinas.A maioria dos imigrantes são do sul do Vietnã, ex-aliado dos EUA contra o norte comunista.Também para ajudarem a população vietnamita,os EUA se tornou uma das principais fontes da adoção de crianças vietnamitas, levando até 717 pessoas a irem para o país para encontrarem sua nova família, melhorando suas condições de vida e o aumento de imigrantes para os EUA.

A população dos vietnamitas ao longo dos anos nos Estados Unidos. Fonte: MPI

Muitas famílias tiveram que se sacrificar muito para darem futuro aos seus filhos, como por exemplo o vietnamita Charlie Quy Ton , que faz faculdade de engenharia química.Sua mãe o colocou em um barco de madeira, para que ele tentasse ir a sorte aos Estados Unidos, quando tinha 14 anos Hoje está reformando o barco que acompanhou todo o seu percurso, depois de parar na Filipinas e seguir para o continente americano.Nos dias atuais ele está com um emprego e com a sua esposa vietnamita cabeleireira que resolveu investir no salão,contando com o mercado brasileiro para atingir suas metas futuras.“É preciso pensar sempre em como o negócio estará daqui a dez anos.Estou aqui para conquistar esses sonhos”, diz Charlie.

Os fluxos migratórios ainda ocorrem de maneira às vezes organizada ou perigosa,por conta da migracao ilegal que é uma coisa muito arriscada de se fazer, na maioria das vezes as famílias não tinham escolha de migrar ou enviar algum membro da família, sempre pensando em um futuro melhor. Essa situação é complicada para a população, e é uma triste realidade da migração ocorrer nesse país por medo e por uma ruim situação financeira. 

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A Segunda Guerra Mundial deixou resquícios na Ásia até hoje

Na reportagem a seguir os principais resquícios que serão abordados serão: as bombas lançadas em Hiroshima e Nagasaki, a Guerra do Vietnã e a independência do continente asiatico.

A Segunda Guerra Mundial teve início  em 1939 e se estendeu até 1945. De acordo com os sites Dw.com e Brasil escola os pesquisadores pressupõem que 55 milhões de pessoas morreram na Europa e na Ásia. No entanto alguns pesquisadores acreditam  que morreram aproximadamente 80 milhões de pessoas no mundo todo.Entre os 72 países envolvidos na guerra, o que mais sofreu foi a União soviética, que teve o total de 26 a 27 milhões de mortes.Durante esse período na Ásia a China, sofreu uma das suas maiores perdas, tendo 13,5 milhões de mortos.

Esse conflito deixou todos os países envolvidos com muitas consequências negativas e positivas.Um exemplo é a Ásia, nela podemos observar que algumas consequências da segunda guerra mundial afeta até os dias de hoje.Exemplos disso  é a independência do continente asiático que se deu por dois motivos: o enfraquecimento das nações europeias após a Segunda Guerra Mundial e o surgimento de movimentos de luta pela independência, a descolonização asiática contou com o apoio  norte-americano e soviético e isso tudo aconteceu por conta que nesse momento a Guerra Fria estavam se desenrolando, fazendo com que Eua e Ásia desejassem expandir suas áreas de influência do capitalismo e do socialismo.

De acordo com a pesquisa feita pelo site   Hexag Medicina  a Segunda Guerra Mundial deixou graves consequências no Japão, de acordo com a pesquisa após o Japão reconhecer a independência do território da Coreia ele foi obrigado a devolver as ilhas Curilas para a União Soviética, suas forças armadas foram bastante reduzidas e com isso também se somam as consequências dos bombardeios atômicos das cidades de Hiroshima e Nagasaki, empreendidos pelo Estados Unidos e depois de tudo o Japão ainda recebe 2,5 bilhões para a reconstrução pelo o que foi destruído pela bomba.

Explosão da bomba atômica lançada pelos Estados Unidos em Nagasaki. Fonte: Brasil escola

Bomba atômica lançada pelos Estados Unidos em Hiroshima causa um grande estrago, deixando boa parte da cidade em destroços. Fonte: Brasil escola

Após o final da Segunda Guerra Mundial o Vietnã iniciou uma guerra em busca da unificação do Vietnã do Norte e Vietnã do Sul e essa unificação teve uma forte influência da ideologia estabelecida pela Guerra Fria. A Guerra do Vietnã se iniciou em 1959, se estendendo até 1975. Esse conflito ficou muito marcado no Ocidente por contar com o envolvimento das tropas norte-americanas, que foram enviadas para lutarem pelo lado sul-vietnamita, esse envolvimento se iniciou em 1965 se entendendo até 1973. Até hoje essa guerra foi uma das maiores consequências na Ásia após o fim da Segunda Guerra Mundial.

Mesmo depois de 77 anos do fim da Segunda Guerra Mundial ,a Ásia já conseguiu se recuperar em boa parte dos países que foram afetados com a guerra e depois dela, como no Japão, onde eles conseguiram se recuperar nas cidades de Hiroshima e Nagasaki mesmo depois de serem atacados por duas bombas atômicas.

 

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Desencadeamento de estresse pós-traumático em profissionais da área de saúde após a Covid-19

“Ainda hoje recebo cuidados psicológicos, tomo pílulas para dormir, cada vez menos, e continuo a trabalhar”, diz Alice, enfermeira do Hospital Universitário La Paz, em Madrid

A pandemia da doença infecciosa Covid-19 vêm desencadeando na parcela da população que foi infectada pelo vírus SARS-CoV-2o Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT), de acordo com dados de uma pesquisa publicada em 2021 pela revista científica Molecular Psychiatry, que revelou que cerca de 18% das pessoas infectadas com tal vírus foram diagnosticadas com TEPT. A pesquisa teve como base 88 estudos com informações de prevalência e fatores de risco do transtorno na pandemia, mostrando que a prevalência de estresse pós-traumático pós-pandêmico em todas as populações foi de 22,6%, mas já os profissionais de saúde tiveram a maior prevalência, correspondendo a 26,9%. 

A desenvoltura do TEPT em profissionais que atuam na área de saúde pode ser explicada pelo fato de que esses profissionais, no contexto da pandemia, lidam diariamente com a morte de várias pessoas, vivem e revivem várias vezes situações em que os pacientes infectados sofrem intensamente e, no meio de todos esses acontecimentos, esses atuantes na área de saúde entram em contato com a possibilidade do adoecimento deles e de transmitir esse vírus para suas famílias, amigos e até mesmo outros pacientes, de acordo com Gabriela Haleplian, psicóloga do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP) em uma entrevista dada ao Jornal da USP, em 2021.

Também em 2021, o Cofen (Conselho Federal de Enfermagem) publicou a tradução da reportagem espanhola La Rioja, que investiga o transtorno do estresse pós-traumático entre profissionais de Saúde na linha de frente do combate à pandemia. Nessa reportagem, são entrevistados alguns profissionais da saúde que lutam diariamente com o Transtorno de Estresse Pós-Traumático. Entre esses profissionais, a auxiliar de enfermagem no Hospital Universitário La Paz (Madrid), Keyla, fala sobre como eram seus dias de plantão no hospital cuidando de infectados: “Vomitava no final do dia, mas seguia trabalhando. Precisavam de mim.”

Assim como Keyla, uma enfermeira que atuava no mesmo hospital em Madrid, Alice, fala sobre suas lembranças e como, mesmo um ano e meio depois desses acontecimentos, ela continua em uma batalha mental: “A morte ou a doença são uma possibilidade nessa profissão, mas você nunca pensa que, por causa do seu trabalho, pode acabar matando seus filhos, seu marido, seus pais.” e “As memórias dos doentes e das mortes por COVID não desaparecem, são como um laço na minha memória.” 

Rosto marcado e cansado de uma profissional da área de saúde – Foto por Ary Bassous / Fonte: Conexão Planeta

De acordo com os resultados da pesquisa Condições de Trabalho dos Profissionais de Saúde no Contexto da Covid-19, realizada pela Fiocruz, a pandemia alterou de modo significativo a vida de 95% de trabalhadores da área de saúde. 43,2% dos profissionais de saúde não se sentem protegidos no trabalho de enfrentamento da Covid-19, e o principal motivo, para 23% deles, está relacionado à falta, à escassez e à inadequação do uso dos equipamentos de segurança para enfermagem. 64% desses profissionais revelaram a necessidade de improvisar equipamentos. Os participantes da pesquisa também relataram a ausência de estrutura adequada para realização da atividade (15%), além de fluxos de internação ineficientes (12,3%). Além disso, esses trabalhadores apresentaram na pesquisa o medo generalizado de se contaminar no trabalho e, dessa forma, poderem prejudicar outras pessoas.

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China vs Japão: o envolvimentos dos países na Guerra da Ucrânia revela sobre um passado conflituoso

O que os governantes da China e do Japão afirmam sobre a guerra na Ucrânia e como o apoio prestado por esses países as nações envolvidas nesse conflito está relacionado a um contexto histórico e político.

A Rússia é um dos maiores fornecedores de gás natural para toda a Europa. Os jornalistas Chris Stern e Chris Liakos em reportagem para a CNN relatam que em julho deste ano a estatal russa Gazprom cortou parte do gás destinado ao continente, especificamente a Alemanha (onde está localizado o banco central da União Europeia). Em setembro, segundo reportagem do G1, a empresa reafirmou o bloqueio. Em meio aos conflitos atuais e a guerra na Ucrânia, o apoio de cada nação se faz importante. Além de dizer muito sobre a ideologia e o sistema apoiado pelo país, essa decisão também evidencia antigos conflitos e velhas parcerias. O apoio de países de todo o mundo têm sido essenciais para o desenvolvimento desse conflito que afeta não só os envolvidos, mas todos em geral. Consequências como o aumento nos preços de combustíveis podem vir a se tornar grandes empecilhos econômicos para todos. As relações econômicas e diplomáticas entre diversos países podem ser gravemente afetadas de acordo com o país apoiado por cada nação. Nesse contexto, o suporte tanto político quanto econômico se faz de extrema importância. Tanto o Japão quanto a China já se pronunciaram sobre os recentes acontecimentos, escolhendo pólos diferentes relacionados a ideologias distintas. Mas o que isso significa para ambos os países?

No passado, as nações citadas já tiveram relações conflituosas, como por exemplo na Segunda Guerra Mundial. Enquanto o Japão, juntamente com a Itália, apoiava a Alemanha e o governo nazista de Hitler, fazendo parte dos países do Eixo, a China contava com o apoio dos EUA, URSS, França e Reino Unido, sendo um dos países denominados de Aliados. Essas diferenças levaram a grandes conflitos como a Segunda Guerra Sino-Japonesa, na qual houve a invasão de territórios e a dominação japonesa sobre o povo chinês. Esse conflito só chegou ao fim após a explosão de duas bombas atômicas sobre o Japão, quando o país finalmente se entregou aos Aliados. As consequências dessa guerra foram enormes. Os efeitos dessa guerra ainda podem ser vistos na população tanto japonesa como chinesa. Estudos feitos pelo professor da London School of Economics & Political Science Eric Schneider provaram os prejuízos que a Segunda Guerra Mundial causou para a altura de crianças japonesas atualmente. Esses danos estão relacionados aos grandes problemas de saúde enfrentados pelas crianças daquela época, que foram capazes de afetar e modificar o DNA dessas pessoas. Até hoje, os efeitos dessa Guerra tem influência na vida dos japoneses, mostrando o quanto conflitos dessa proporção podem ser prejudiciais.

Nesse contexto, o apoio dessas potências na guerra da Ucrânia se faz relevante. Reportagem feita pelo G1 confirma que a China, antiga aliada da URSS, segue apoiando a Rússia durante esse conflito. De acordo com outra reportagem produzida por Rodrigo Craveiro, em reunião com o colega russo Vladimir Putin, o atual presidente chinês Xi Jinping relatou preocupações com o desenvolvimento da guerra, criticando também a tentativa da criação de um “mundo unipolar” imposta pelos EUA. “Em face das mudanças do mundo, dos tempos e da história, a China trabalhará com a Rússia para cumprir suas responsabilidades como grandes nações e desempenhar um papel de liderança em injetar estabilidade em um mundo de mudanças e de desordem”, agrega Xi. O presidente também evidenciou a intenção tanto russa quanto chinesa de manter a soberania e a segurança do gigante Euroasiático. Toda essa aliança também está relacionada a uma ideologia política em comum durante anos: o socialismo.

Porém, por mais que a China seja uma grande aliada russa, o presidente não é a favor ou contra a invasão em territórios ucranianos. Craveiro também reporta que, de acordo com o cientista político e pesquisador do Laboratório de Estudos da Ásia da Universidade de São Paulo (USP) Vicente Ferraro, “Um eventual escalonamento da guerra pode prejudicar a concepção de ordem multipolar que russos e chineses objetivam construir. Desde os anos 2000, Pequim e Moscou se aproximaram para um projeto de antagonismo político em relação aos Estados Unidos. Se a guerra tomar proporções ainda maiores, a ideia de multipolaridade defendida pelas duas nações poderá sofrer alguns reveses”. Essa é uma das razões pelas quais a China não estabelece uma opinião tão firme apoiando ou não um conflito mais grave. A mesma reportagem publicada pelo Correio Braziliense também traz relatos de Peter Zalmayev — diretor da ONG Eurasia Democracy Initiative (em Kiev) — que afirmou que críticas foram feitas à Rússia por parte de Xi Jinping. E, mesmo que não tenham sido diretas, elas mostram a imparcialidade e relutância do governo chinês em relação à guerra.

Xi Jinping, presidente da China (à esquerda), ao lado de Vladimir Putin, presidente da Rússia (à direita), após uma reunião com outros líderes em Samarcanda, Uzbequistão, no dia 15 de setembro. Fonte: Foreign Policy.

Em contraste com a posição tomada pela China, o Japão prestou valiosos serviços e apoio à Ucrânia durante essa guerra. Outra matéria produzida pela CNN afirma que no dia 12 de fevereiro deste ano o ministro das Relações Exteriores, Yoshimasa Hayashi, confirmou seu “apoio inabalável à Ucrânia sobre sua soberania e integridade territorial” e o fornecimento de gás natural de origem japonesa para a Europa em caso de uma escassez do recurso causada por uma possível invasão russa. A Agência Brasil reporta que em reunião pela internet com o ministro dos Negócios Estrangeiros da China, Wang Yi, o chanceler afirmou que a invasão da Ucrânia pela Rússia é uma violação do direito internacional e também pediu cooperação para desenvolver relações bilaterais construtivas e estáveis, por 2022 marcar 50 anos da normalização dos laços diplomáticos entre ambos os países, fazendo referência a uma época onde a relação dos dois países era conflituosa. Além disso, em reportagem o jornalista Emiko Jozuka evidenciou que o governo japonês disponibilizou e enviou coletes balísticos e equipamentos de defesa para os ucranianos. A constituição pacifista japonesa que entrou em vigor após a Segunda Guerra Mundial foi recentemente atualizada para permitir que os equipamentos fossem transferidos, sendo esta a primeira vez em que o país presta tais serviços. O escritor também relata que, em uma coletiva de imprensa, o secretário-chefe do gabinete, Hirokazu Matsuno, declarou que “É criticamente importante para o Japão e sua segurança nacional responder firmemente com outras nações contra a agressão russa e fornecer apoio à Ucrânia”. O secretário também afirma que, por mais que disponibilizem equipamentos de defesa, o Japão não enviará armas letais para a guerra. 

O conflito na Ucrânia permanece tenso. O apoio e o suporte de cada nação é importante para o sucesso de um dos lados. Por mais que a China seja uma antiga aliada russa, há a chance de um afastamento, por parte do governo chinês, em prol de não comprometer as relações diplomáticas do país e permanecer de fora dessa guerra. Já o Japão, que discursou abertamente o seu apoio aos ucranianos, permanecerá auxiliando o país. A relutância chinesa em relação à prestação de apoio militar à Rússia e o fornecimento de equipamentos de guerra à Ucrânia por parte do Japão vão ser essenciais para traçar o futuro tanto desse conflito quanto das relações diplomáticas e o futuro de diversos países.

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O coronavírus na África: como o continente utilizou a pandemia da influenza de 1919 para lidar com o coronavírus em 2020  

Grande parte dos países africanos apresentaram menores casos de COVID-19 em 2020

Foi no continente da África, que hoje concentra cerca de 54 países, onde os primeiros ancestrais dos seres humanos surgiram. Com uma visibilidade internacional, é relatado pelo Africa Center, site especialista em estudos estratégicos sobre o continente, que em 1919 os africanos foram surpreendidos com o vírus da influenza, logo após a chegada de navios com cerca de 150.000 tropas africanas. Elas estavam auxiliando em uma guerra na Europa, e pela surpresa que foi a chegada do vírus, os hospitais não possuíam logísticas adaptadas para receber uma grande quantidade de infectados, sendo necessário o envio de missionários estrangeiros para auxiliar no tratamento dos pacientes. O Africa Center também relata que, durante a primeira onda da influenza, morreram cerca de 2% da população africana em apenas 6 meses. Recentemente em 2020, a África assim como o mundo todo foi surpreendida pelo coronavírus, vírus que se espalhou pelo mundo inteiro devido sua transmissão ligeira por meio do ar. A preocupação com o sistema de saúde frágil continuou em pauta, sendo relatado pela BBC News, o fato dos  países africanos serem uma das maiores preocupações da OMS com o combate á COVID-19.  

Primeiramente, o baixo impacto do coronavírus na África se deu pela idade média da população e baixa expectativa de vida. Segundo dados da ONU, os países africanos têm as populações mais jovens do mundo, com uma idade média de 19 anos. Como o vírus da influenza chegou no continente desde de muito cedo, e tinha como grupo de risco principalmente jovens com saúde estável, ele acabou matando a população mais jovem da época. O impacto da influenza foi tão grande na África, que nem mesmo as pessoas mais saudáveis e consequentemente com mais imunidade, conseguiram resistir aos sintomas causados pelo vírus. Com a sua população de jovens praticamente esvaziada devido às ondas passadas vividas por influenza, a elevada taxa de natalidade africana se formou e se consolidou novamente ao longo dos anos. Isso demonstra um cenário em que, cada vez mais, a quantidade de jovens cresce na África. A baixa expectativa de vida da população na pandemia do coronavírus, se tornou benéfica, já que os grupos de risco mais vulneráveis a COVID-19 eram idosos com saúde instável, tendo apenas 2% da população com 65 anos ou mais.  

Em 24 de janeiro de 2020, o coronavírus chegou na Europa, e com o número de óbitos que só aumentavam dia a pós dia, segundo a BBC News, “Os governos africanos, que já assistiam o caos que se instalava em países da Europa com a propagação do vírus, adotaram respostas rápidas de saúde pública”. A partir disso, após aproximadamente dois meses o coronavírus chegou na África. Durante esse período de observação da propagação do vírus nos países europeus, os governos africanos que já tinham conhecimento do caos que poderia ser causado pela COVID-19, tornaram obrigatório no dia a dia dos africanos, medidas de distanciamento social e o uso de máscaras, como relatado pela BBC News. As autoridades da África tiveram o privilégio de já saber as providências a serem aplicadas pelo o que foi vivenciado por outros. A matéria da BBC News complementa que, por mais que alguns países africanos estiveram em negação com a pandemia sem adotar medidas necessárias, a maioria deles se adaptou para não acontecer o desespero e desorganização que houve na pandemia da influenza, já que na época houve uma má gestão por parte das autoridades responsáveis pela segurança e bem estar do povo, informação trazida pelo Africa Center, além de muitos livros que são vividos na África de 1919 apresentarem esse posicionamento, por exemplo o Listening for Lions, de Gloria Whelan.   

Por meio de análises de especialistas na reportagem da BBC News, foi adotado a hipótese de que como os países africanos não possuem uma taxa de turismo tão grande, a transmissão do vírus tenha se tornado menor. Frederique Jacquerioz, especialista africano em saúde pública da equipe de medicina tropical e humanitária do Hospital Universitário de Genebra diz que “Em um mundo globalizado, esse foi um dos fatores que alimentou a disseminação do vírus na Europa, onde grupos de jovens passam fins de semana em diferentes cidades. Talvez na África, nesse sentido, haja menos mobilidade entre os países”. O especialista afirma que, grande parte do continente não atrai esse tipo de turista que é atualmente o mais comum e o que dá retorno financeiro aos países, mas no contexto de pandemia isso se tornou um benefício para a população africana. 

A África surpreendeu o mundo todo com a forma com que lidou com a pandemia, já que além de seu contexto histórico ter te beneficiado, foi um dos últimos continentes em que a COVID-19 se propagou. Como mencionado, um dos temores da OMS com os países africanos era em relação ao seu frágil sistema de saúde, proveniente de serem, se comparados a outras nações, pobres economicamente e com um baixo nível de urbanização. A partir da disponibilidade de vacinas imunizantes, a África apresentou uma baixa taxa vacinal, o que é um risco para todo o planeta. Os dados do site Andes  informam que cerca de 83% da população não recebeu a vacina. Esse atraso na vacinação poderá facilitar e gerar condições necessárias para o surgimento de novas variantes do vírus, que tendem a ser mais contagiosas e agressivas para a saúde da população. 

Mulher recebendo segunda dose da vacina da Pfizer em Katlehong, leste de Joanesburgo, na África do Sul, no dia 1º de outubro. Foto de Themba Hadebe/AP
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The unique Dior

At the age of 52, a French stylist decided to follow his dream to create a fashion house where he could show his innovative ideas. The name of that stylist: Christian Dior. As you’ve probably already figured out by now, this man was the creator of the brand known today as Dior, a multi-million dollar company that was created in 1947 and is now one of the most renowned fashion brands in the industry. Dior uses its unique style to sell products and maintain its position as a prestigious and exclusive brand of luxury goods. It uses power and influence to stay in the market until today with all its legacy to support it. The luxury design house with a lot of fashion, fragrances and beauty, in charge of revolutionizing womens industry and making their prettiness bloom like a flower. The brand got famous after reviving Paris as the world fashion  capital, after it fell from its predominating position after World War II.The New Look, with its full skirt silhouette, brought a new face to men’s war uniforms and influenced stylists from Miuccia Prada to Alexander McQueen and Vivienne Westwood. To maintain his position as a producer of haute couture and products to satisfy the needs of the high-class segment, the fashion house uses a lot of specific marketing strategies focused on a specific audience: the high class, always highlighting their exclusivity. 

Not only is Dior an internationally known company, but it also sponsors with people all around the world, paying millions for celebrities to star in their campaigns. The sponsorships go from Charlize Theron branding perfumes, to Cara Delevigne for Dior’s skincare and makeup collection. Dior always chooses the rich and powerful to represent the company, such as its latest global brand fashion and beauty ambassador: Yara Shahidi, an actress, producer and change-maker. Shahidi was chosen because she represents the fashion house essence as it continues to develop into the new generation. But, what is this essence that Dior wants to represent so much? According to its owner LVMH, a French holding multinational corporation and conglomerate specializing in luxury goods led by Bernard Arnault, Dior wants to “Continually reinvents the unique heritage and savoir-faire created by Monsieur Dior. We are avid to share this dream with our customers around the world, the embodiment of Parisian haute couture, infused with the values of excellence, innovation and audacity”. Dior’s message wants to show the consumers that while they want to bring back “the unique heritage and savoir-faire” (the ability to act or speak appropriately in social situations) created by its original fashion designer, Christian Dior, they also want to reinvent it to adapt the traditional style to the present days, combining both. They also say that they want to share Parisian sophisticated culture with the world, showing them the “values of excellence, innovation and audacity” that are present in that culture. That mission statement not only emphasizes their unique style, but also shows the consumers that even with time, Dior will maintain its place as a prestigious and exclusive brand, since it continues to evolve and innovate. 

Another topic that Dior is also innovative at is packaging. Consumers first see a product through its packaging, leading Dior to choose classic designs but also change them for special collections, without taking away their visual identity, emphasizing the exclusivity in not only buying a Dior bag, but a special edition. Everyone that has ever bought a Dior product such as a purse or seen an unboxing online knows that while the packaging may be characterized as simple it is also sophisticated. A white box with the brand’s name and with a matching ribbon around it is the image that comes to mind when talking about Dior packaging, especially about purses and shoes. Attractive packaging triggers impulse buying and it influences their purchase decision. Not only that but beautiful and unique packaging opens the gate to free marketing, such as unboxing and posting pictures of your products on social media. The website Debutify did a research which showed that over 54% of online buyers watch unboxing videos and 61% of online customers think a brand looks more premium if it uses branded packaging because it reinforces that the product brought is worth the price. The brand invests so much on their packaging because it creates a brand awareness like no other channel and it shares positive reviews on possible future consumers. Packaging is one of the ways that Dior shows its unique style. For Dior to keep selling products at a higher price and maintain its position as a prestigious brand, they need to be seen as an exclusive brand and packaging is one way to remind their consumers of their exclusivity. 

Through innumerable advertisements, Dior tries to handle both younger and older consumers. They do that by dealing with online content on social media for the new generation and printed ads for the baby boomers, that is the generation born around the end of WWII that are economically influential. By dealing with both, Dior generates a profit of thousands of dollars. At the same time the luxury brand wants to continue offering exclusivity, they want to have a greater reach. To reach their target audience, Dior doesn’t market through television or newspaper, instead they publish their ads through specific fashion magazines such as Vogue, which attends to their target audience, that usually are not very price conscious and normally are willing to pay for the high status even if it’s a trendy or temporary product. Christian Dior takes relationship management with the customer very seriously, they strengthen ties by rewarding them and sending the newest and more exclusive products of the moment, leading the consumers to be loyal to the brand, leading the consumers to be loyal to the brand. The fashion house keeps attracting their specific audience through sophisticated channels, that way people with money, the elite or someone who wants to display their luxury goods are attracted to keep buying from Dior. 

It is clear that Dior takes advantage of its unique style to sell products and maintain its status as a cliquish and prestigious brand. It’s also noticeable how the company uses power and influence to stay in the fashion industry and marketing until today with all its legacy supporting it. Dior uses legacy, sponsorships, packaging experience and advertisements to take place in the society as an elite brand that only the upper class can access. To make the fashion house a classy and honorable business, its owners invested a lot in looks, since it is known that the way people see a brand it’s one of the most important things for a brand to succeed. Dior is a great example of that, since in 10 years the brand was already reappraising women’s style after years of war and restraint. 

Works cited 

Weaver, Katie. “The History of an Iconic Brand: The House of Dior.” KRNL L&F, 4 Feb. 2021, www.krnlmagazine.com/post/the-history-of-an-iconic-brand-the-house-of-dior.

Tovar, Daniela. “What Is Dior’s Marketing Strategy? | BluCactus UK.” BluCactus United Kingdom, 30 Aug. 2022, www.blucactus.uk/what-is-diors-marketing-strategy.

MBA Skool Team. “Christian Dior Marketing Strategy and Marketing Mix (4Ps).” MBA Skool, 5 Oct. 2017, www.mbaskool.com/marketing-mix/products/17343-christian-dior.html.

“How Top Brands Create a Memorable Unboxing Experience.” Debutify, 14 Sept. 2021, debutify.com/blog/want-a-memorable-unboxing-experience-here-s-what-top-brands-do-to-delight-their-customers.

Padia, Vrushali. “These Are Dior’s Most Expensive Brand Endorsements to Date.” TheRichest, 23 May 2022, www.therichest.com/rich-powerful/these-are-diors-most-expensive-brand-endorsements-to-date.

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Eddy Jr. sofre racismo em São Paulo

Em seu novo apartamento, Eddy Jr. recebe comentários racistas de mulher paulista

Eddy Jr. comenta ao Fantástico depois de sofrer ataques racistas. Fonte: Globoplay.

Neste domingo, dia 23 de outubro de 2022, o famoso influenciador Eddy Jr  sofreu ataques racistas de sua vizinha em seu apartamento em São Paulo. Eddy tem 1,9 milhão de seguidores no Instagram e 2 milhões no Tik Tok. Ele se popularizou na internet ao postar muitos vídeos engraçados fazendo trocadilhos. Tudo começou quando ele se mudou para seu apartamento na zona Oeste da capital. “Eu me mudo para um lugar melhor para começar a trabalhar, pago para ter minha paz, ter mais segurança, e acontece nesse tipo de coisa, entendeu?”, diz o humorista.

De acordo com o Fantástico, no livro de ocorrências do prédio a vizinha também acusou Eddy de invasão e roubo, porém, ele não conhecia a mulher, e só descobriu que foi Elisabeth Marrone no dia 31 de agosto, quando foi ofendido. Nos dias seguintes, ele estava em sua casa com uma amiga, quando ele ouve a campainha tocar, e ele vai olhar nas câmeras de segurança para ver quem era, e vê o filho da vizinha segurando uma faca, e para assustar Eddy, o homem dá vários golpes na parede do elevador. Seis dias depois Elisabeth e seu filho aparecem na porta de Eddy novamente segurando armas brancas, porém dessa vez ele não está em, só que sua vizinha grava as ofensas por trás da porta.

De acordo com o Fantástico, quando Eddy chega em casa sua vizinha o manda o vídeo, ele imediatamente liga para a polícia. Por um tempo as denúncias pararam até terça-feira, dia 18 de outubro, quando eles se encontraram na portaria do prédio, e foi brutalmente xingado pela vizinha. A causa para isso é a queixa de Elisabeth, ela diz que Eddy faz muito barulho de madrugada, porém os vizinhos de Eddy negam que ele faça barulho, e outra moradora do prédio também relatou ataques racistas por Elisabeth. Agora, os moradores do prédio vão se reunir e discutir o que vai acontecer com Elisabeth, mas por enquanto  ela está proibida de chegar perto de Eddy.

De acordo com Júlia Andrade, Nayara Cruz também é uma moradora do prédio de Eddy, e ela também diz que sofreu ataques racistas por Elizabeth. “Ela me abordou questionando por que eu estava na academia, que era uso restrito de moradores. Eu disse que morava lá, e ela me perguntou quanto eu paguei no apartamento.

 De acordo com o jornalista Carlos Henrique, no dia 20 de outubro, manifestantes se reuniram em frente a casa de Eddy contra a moradora acusada por ofensas a Eddy e Nayara. O protesto reuniu artistas como Paulo Vieira, Astrid Fontenelle, ativistas, representantes da Uniafro entre outros.

De acordo com o G1, uma pesquisa feita pelo Grupo Carrefour Brasil revela que 61% dos brasileiros já viram uma pessoa negra sendo discriminada em lojas, supermercados e shoppings. Entre a população negra e parda o número sobe para 71%. A pesquisa também mostrou que a população considera o Brasil um país racista, mas que individualmente não se vê preconceituosa. Os entrevistados também disseram que os negros estão mais propensos a atos de violência como abuso policial. De acordo com a Secretaria de Justiça, em São Paulo, cidade de Eddy, já foram registrados mais casos de racismo entre janeiro e abril de 2022 do que em todo o ano passado.

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